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ESTIMULANDO AS CRIANÇAS A ACEITAREM ALIMENTOS SAUDÁVEIS

  • Foto do escritor: annejbotelho
    annejbotelho
  • 27 de fev. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de ago. de 2019

Por Anne Jardim Botelho .

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Ver o seu filho comendo com gosto uma bela salada de verduras é o sonho de todo pai e de toda mãe, não é mesmo? Mas nem sempre é isso que acontece com frequência.

Algumas poucas crianças podem nascer com um paladar mais flexível e aceitar, com maior facilidade, alimentos variados, inclusive, os vegetais. Para muitas, porém, isso não é uma realidade. As crianças nascem com um paladar mais favorável para alimentos adocicados para facilitar a aceitação do leite materno (docinho ao paladar da criança pela presença de lactose), o alimento ideal para melhor nutrir o bebê. Acontece que, aos seis meses de idade, a criança necessita receber, além do leite materno, outros alimentos, com a maior variedade possível. Neste momento, portanto, novos sabores serão apresentados à criança. Não apenas o sabor adocicado, mas também o azedo, o amargo, etc. Tudo isso será uma novidade e, via de regra, ela aceitará melhor aquilo que lhe for familiar. Para isso, o novo alimento precisa ser oferecido repetidas vezes. Não necessariamente várias vezes ao dia (aliás, nem é bom tal insistência!), mas ao longo dos dias, inclusive, em diferentes texturas e preparações. Outra forma de aprendizado, nesse sentido, para a criança é observar um adulto. Ao observá-lo comendo algum alimento com prazer, ela se sentirá mais motivada a experimentá-lo. Por isso, é tão importante que a família tenha um padrão alimentar saudável. É aquela velha (e importante) questão do bom exemplo!



"O aprendizado se dá quando compartilhamos experiências." John Dewey

À medida que a criança for ficando mais velha, compreendendo melhor o mundo a seu redor, outras práticas também podem estimular, dia após dia, seu interesse por alimentos mais saudáveis, como ajudar os pais a comprarem os alimentos na feira; colaborar em alguma etapa do preparo dos alimentos (garantindo a sua segurança, claro!); observar o exemplo de seus pares, como irmãos, primos e colegas da escola. E este é mais um motivo para incentivarmos a alimentação saudável no ambiente familiar e escolar: o aprendizado.

O piquenique é outra atividade que contribui para a educação nutricional nessa fase, de forma lúdica e despretensiosa, aproximando a família e amigos. A educação realizada pelo meio lúdico, envolvendo alegria e diversão, é bastante produtiva por estimular o envolvimento da criança no processo de aprendizagem e por ser um importante registro afetivo em sua mente.



"Ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria." Paulo Freire

Que tal montarmos um piquenique saudável para a meninada?


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Comece escolhendo o local.

É importante que seja um local seguro. Pode ser num parque,

na praia, na fazenda, na escola, ou mesmo

no quintal da sua casa ou, ainda, num cantinho do playground de

seu condomínio. Se for um local a céu aberto, prefira horários

com menor incidência de sol. É bom levar repelente e protetor

solar.

Agora, vamos pensar nos alimentos. Como o piquenique pode se

prolongar por mais de 2 horas, é bom pensar em alimentos

que não se deterioram com facilidade (menos perecíveis) e em alguma forma de refrigeração para os mais perecíveis.


Alimentos mais perecíveis:

- leite, queijos e iogurtes;

- carnes em geral (boi, frango, peixe, etc.);

- cremes, maioneses e patês;

- alimentos muito manipulados, como salada de frutas e sucos;

- comidas prontas, principalmente se tiverem carnes (ex.: coxinha de frango, esfirra de carne, cachorro quente, etc.).

Uma opção de refrigeração mais prática para alimentos perecíveis são os gelos reutilizáveis, que podem ser colocados em vasilhas que os acondicionam, como se vê nas fotos:


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Sugestões de alimentos saudáveis e práticos para o piquenique:

- cookies integrais caseiros, pipoca caseira, beiju de tapioca, milho cozido em espiga;

- oleaginosas (amendoim, nozes, castanhas, amêndoas);

- espetinho de tomate cereja com queijo minas, coalho ou ricota em cubos (atenção para o risco de engasgo e sufocamento com o tomate cereja se a criança for muito pequena!);

- pãezinhos com patê caseiro de milho, atum, ervas, etc.;

- batata-doce assada, ou outros legumes assados como beterraba, inhame, mandioquinha;

- frutas em geral;

- sucos da fruta (de preferência sem açúcar!) e água de coco;

- e, claro, água à vontade!


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Agora, pronto! É só pegar uma toalha legal e deixar tudo arrumado e apetitoso. Deixe as crianças à vontade para experimentarem de tudo e aproveite para fazer perguntas sobre os alimentos. Vale falar das cores, do sabor, do formato ..., enfim, do que vier em mente. O resto fica por conta da criançada, que é perita em se divertir!



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