PRÁTICAS ALIMENTARES PARENTAIS
- annejbotelho

- 27 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 4 de mar. de 2019
Por Anne Jardim Botelho

Práticas alimentares parentais são estratégias que os pais adotam para controlar o que as crianças comem, ou para que as crianças aceitem determinado(s) alimento(s). Tais práticas estão intimamente relacionadas ao comportamento alimentar da criança e, também, com o seu estado nutricional.
Por exemplo, a restrição excessiva/persistente de determinados alimentos pode aumentar o interesse da criança por tais alimentos (‘proibidos’). Pode, também, levar ao maior consumo de alimentos sem que esteja com fome, aumentando assim, o seu peso corporal. Outro exemplo é a pressão dos pais para que a criança coma. Essa prática pode reduzir ou aumentar a ingestão alimentar, a depender da personalidade de cada criança.
Ou seja, não apenas O QUE oferecemos tem impacto no estado nutricional da criança, mas também A FORMA como oferecemos. Tudo isso interfere na formação do seu comportamento alimentar (atual e futuro).
Evite práticas inadequadas como:
- chantagens para a criança comer;
- substituições inadequadas das refeições (ex.: oferecer biscoitos ou guloseimas no lugar do almoço porque a criança não quis comer);
- distrações como tv, smart phones, tablets, etc.;
- oferecer somente o que a criança gosta, restringindo ainda mais sua alimentação diária;
- oferecer alimentos ultraprocessados e pouco nutritivos como recompensa se a criança comer;
- brigar com a criança porque ela não comeu;
- obrigar a criança a comer.
Adote uma postura neutra positiva ao alimentar seu filho. Deixe que ele decida se vai comer, mas defina a qualidade dos alimentos de sua rotina. A promoção de comportamento alimentar saudável na infância começa pelo respeito e por limites.
Se o comportamento alimentar do seu filho e/ou se seu estado nutricional preocupa você, procure orientação profissional.





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